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Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG)
projeto aprovado nos editais

LEI PAULO GUSTAVO

Demais Áreas 2024

PREAMAR

de Arte e Cultura – Produção e Circulação
da Secretaria de Cultura do Pará 2020
foto: acervo GCANG-PA

O PROJETO

O projeto Capoeira Angola no Quilombo pretende dar continuidade ao trabalho de valorização e disseminação da cultura afrobrasileira e dos fundamentos da Capoeira Angola nas regiões do Alto Rio Trombetas (Oriximiná-PA) e do Baixo Tapajós (Alter do Chão-PA); além de defender os direitos das crianças, adolescentes e povos quilombolas com arte, cultura e educação (Lei nº 10.639/03); e, contribuir para o fortalecimento das expressões culturais e da produção artística na região de integração do Baixo Amazonas, no estado do Pará.

O projeto é coordenado pelo Contramestre Pará (Angelo Augusto Wanghon Coelho), do Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG), coordenador do núcleo GCANG-PA, em Alter do Chão (Santarém-PA). A produção cultural é da Treinel Sâmia, do GCANG-PA, além das vivências de Capoeira Angola que são produzidas por ambos.

1ª vivência de Capoeira Angola da Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira (Oriximiná-PA) (2013) (foto: acervo Gcang-PA).

Contramestre Pará com as crianças e os jovens da Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira (Oriximiná-PA) (2013) (foto: acervo Gcang-PA).

OS OBJETIVOS

- Valorizar e disseminar a cultura afro-brasileira e os fundamentos da Capoeira Angola através de vivências na Comunidade Remanescente do Quilombo Abuí Grande, Alto Rio Trombetas (Oriximiná-PA) e na vila de Alter do Chão, Baixo Rio Tapajós (Santarém-PA);
- Defender os direitos das crianças, dos adolescentes e dos povos quilombolas e tradicionais através da arte, cultura e educação, de acordo com a Lei nº 10.639 (09/01/2003), que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", com o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil;
- Defender o Artigo 27 da Declaração Universal do Direitos Humanos referente ao direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios;

- Realizar vivências de Capoeira Angola com oficinas de movimentos, oficinas de confecção de berimbau, oficinas de musicalidade, rodas, cortejo, manejo comunitário de cabaça e de biriba, rodas de conversa e intercâmbio cultural;

- Contribuir de forma sustentável com as economias locais do Quilombo Abuí e de Alter do Chão através da contratação de serviços de alimentação, hospedagem e transporte;
- Lançamento de uma publicação infanto-juvenil com resultados do projeto.

CONTEXTUALIZANDO

A Comunidade Remanescente do Quilombo Abuí Grande ou Quilombo Abuí, localizada no Rio Trombetas, no município de Oriximiná (Pará, Amazônia), já participou de vivências da Capoeira Angola (2017, 2019 e 2021), juntamente com o Contramestre Pará, Treinel Sâmia e o GCANG-PA. Vale destacar que, em 2019, Maria e Gigi, jovens do Quilombo Abuí, participaram do 5º Encontro de Capoeira Angola do GCANG-PA, realizando um intercâmbio cultural com Mestre Angolinha (GCANG-RJ), Mestre Marrom (NGOMA-RJ), Mestra Tereza (GCANG-RJ), Mestre Japa (GCANG-RJ), Contramestra Tatiana (NGOMA-RJ), Contramestra Camila (RJ), professoras(es) do GCANG e vários capoeiristas do Pará, do Rio de Janeiro e do mundo.

Em 2020, o projeto Capoeira Angola no Quilombo foi premiado pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará (PREAMAR 2020), com recursos destinados para vivências nas Comunidades de agosto à dezembro de 2020. Devido à pandemia, as vivências nas Comunidades Remanescentes de Quilombo do Rio Trombetas foram suspensas e o projeto foi replanejado com atividades online como treinos online, produção de vídeos e a criação deste website para organizar o acervo do Gcang-PA e sua história nos Quilombos do Rio Trombetas. Em setembro de 2021, foi realizada uma vivência, onde o GCANG-PA (Contramestre Pará e Treinel Sâmia) realizou uma oficina de berimbau e canto com as profissionais da educação e outra com os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tancredo Neves, do Quilombo Abuí. Não foi possível realizar a vivência planejada na Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira devido à falta de recursos.

Na vila de Alter do Chão, localizada em Santarém (Pará, Amazônia), as vivências de Capoeira Angola para crianças, jovens e adultos acontecem no espaço cultural do Núcleo GCANG-PA, situado no Albergue da Floresta desde 2014. 

Atualmente, o projeto foi aprovado na Lei Paulo Gustavo (Edital Demais Áreas) 2024, através da Secretaria Municipal de Cultural, da Prefeitura de Santarém. Esta edição do projeto chama-se Capoeira Angola no Quilombo: Abuí e Alter.

Em setembro, em Alter do Chão, Gigi e Elenilson, quilombolas do Abuí, participaram do 8º Encontro do GCANG-PA, onde vivenciaram a Capoeira Angola e o Samba de Roda, juntamente com Mestre Angolinha, Mestre Marrom, Mestra Tereza, Mestre Japa, Mestra Sambadeira Janeta, Samba do Belelê e capoeiristas de Santarém e do Rio de Janeiro.

2ª Vivência de Capoeira Angola na Comunidade Quilombola Abuí (Oriximiná-PA) (2019) (foto: Juuar).

Vivência de Capoeira Angola na Comunidade Quilombola Abuí (2019) (foto: Juuar).

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Vivência de Capoeira Angola no espaço cultural do GCANG-PA (2019) (foto: Hellen Joplin).

AS VIVÊNCIAS

As vivências de Capoeira Angola propostas nas Comunidades Quilombolas e na vila de Alter do Chão são:

- oficinas de movimento;

- oficinas de confecção de berimbaus;

- oficinas de musicalidade (cantos e toques);

- rodas de Capoeira Angola;

- cortejo;

- manejo comunitário de cabaça e biriba;

- rodas de conversa;

- intercâmbio cultural.

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1ª Vivência em Alter do Chão.

QUEM SOMOS

Quem é teu Mestre? Mestre Angolinha

Mestre Angolinha (foto: autor/a desconhecido/a).

Mestre Angolinha (foto: Contramestre Steph, Ngoma Capoeira Angola).

Mestre Angolinha na Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira (Oriximiná-PA) (2016) (foto: Aloyana Lemos).

Contramestre Pará e Mestre Angolinha, no 1º Encontro de Capoeira Angola da Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira (2016) (foto: Aloyana Lemos).

Isac Inácio da Silva, mais conhecido na capoeira como Mestre Angolinha, nasceu em Duque de Caxias (Rio de Janeiro). Na década de 70, se tornou integrante da fundação do GCAP (Grupo de Capoeira Angola Pelourinho), grupo de grande expressividade e responsabilidade pelo fortalecimento e ressurgimento da Capoeira Angola. A linhagem de capoeira do Mestre Angolinha remete ao saudoso Mestre Pastinha. Leciona Capoeira Angola há mais de trinta anos e formou Mestres como Manoel (Ypiranga de Pastinha-RJ), Bába (RJ) e Japa (Gcang-RJ). Recentemente, reconheceu sua primeira aluna como Mestra Tereza. Desde 1992, coordena o Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG) e com núcleos em Teresópolis (RJ), Miguel Pereira (RJ), Macaé (RJ), Lapa (RJ), Alter do Chão (PA), Olinda (PE) e Finlândia (Europa). É padrinho dos grupos do Mestre Marrom (Ngoma Capoeira Angola-RJ), do Mestre Plínio (Angoleiro Sim Sinhô-SP) e do Mestre Siri (Força Natural-Finlândia). Desde a década de 90, Mestre Angolinha ministra oficinas no exterior, tendo passado por Boston, Nova York, São Francisco, Chicago, Los Angeles, Washington, Atlanta, Miami, Toronto, Montreal, Texas, Alemanha, França, Holanda, Finlândia e Inglaterra. Em 2019, foi reconhecido e premiado pela 7ª Edição do Edital Culturas Populares como Mestre da Cultura Popular. Durante a pandemia, foi contemplado no edital do Programa Cultura Presente nas Redes, da Secretaria de Economia e Cultura Criativa do Estado do Rio de Janeiro (SECEC-RJ) com o projeto Vivências de Angola. Através de constantes metáforas e ditados populares, Mestre Angolinha passa seus ensinamentos e sabedoria, deixando a porção sensível e crítica de cada um(a) trabalhar individualmente. ​Conserva junto a outros Mestres, a mais antiga roda de Capoeira do Rio de Janeiro: a Roda Livre de Caxias, que completou 50 anos de existência em 2023.

Contramestre Pará

Contra-Mestre Pará (foto: Hellen Joplin).

Contramestre Pará (2020) (foto: Hellen Joplin).

Professor Pará recebendo a graduação de Mestre Angolinha (Alter do Chão-PA) (2019) (foto: Beatriz Salgado)..

Contramestre Pará, Mestre Japa e Mestre Angolinha, durante o 6º Encontro do GCANG-PA, em Alter do Chão (2019) (foto: Beatriz Salgado).

Em 1998, no Rio de Janeiro, ingressou no Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG), coordenado até os dias de hoje, por Mestre Angolinha, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). No ano de 2002, ao retornar à Santarém (Pará), sua terra natal, começou a dar aulas de Capoeira Angola para crianças e jovens na vila de Alter do Chão (Santarém-PA). Em 2005, na cidade de Belterra (PA), foi contratado como monitor do PET (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) para ministrar aulas de Capoeira Angola para crianças por 02 anos. Em 2008, fez sua primeira visita à Comunidade Quilombola Bom Jardim, na Rodovia Santarém - Curuá-Una, onde trabalhou a valorização da Capoeira Angola com crianças e jovens da comunidade. Desde 2011, coordena e ministra aulas de Capoeira Angola para adultos na vila de Alter do Chão. Em 2013, dando início aos trabalhos na região de Oriximiná, recebeu o convite da Ong IMAZON (http://cachoeiraporteirajovensprotagonistas.blogspot.com.br) para ministrar aulas e disseminar os fundamentos da Capoeira Angola para jovens protagonistas na Comunidade Quilombola de Cachoeira Porteira, no Alto Rio Trombetas. Desde 2014, coordena e produz os Encontros do GCANG-PA, juntamente com os (as) capoeiristas do Grupo, totalizando 08 edições. Em 2016, recebeu um prêmio FUNARTE, onde pôde produzir, juntamente com o GCANG-PA, o 3º Encontro do GCANG, em Alter do Chão, e o 1º Encontro de Capoeira Angola da Comunidade Quilombola Cachoeira Porteira, em Oriximiná. Em 2017, participou do Programa PAS, do ICMBIO, trabalhando com Capoeira Angola nas Comunidades Quilombolas do Rio Trombetas. Como forma de reconhecimento de sua trajetória e dedicação na Capoeira Angola, na última edição do Encontro, em 2019, recebeu o título de Contramestre Pará de Mestre Angolinha. Durante a pandemia, ofereceu aulas online de Capoeira Angola para capoeiristas do GCANG. Coordenou o projeto “Capoeira Angola no Quilombo”, aprovado no edital PREAMAR 2020, da Secretaria de Cultura do Pará, onde resultou na organização deste website com acervo textual e audiovisual do Núcleo GCANG-PA e seus trabalhos nos Quilombos do Rio Trombetas. Ainda durante a pandemia, conseguiu ser contemplado com a Lei Aldir Blanc para a manutenção de espaço cultural do GCANG-PA. Em setembro de 2024, coordenou o 8º Encontro do GCANG-PA e o Aniversário de 10 anos do Núcleo. No projeto é coordenador, autor da publicação e oficineiro. Atualmente, oferece aulas de Capoeira Angola para adultos, no espaço cultural do GCANG-PA (Albergue da Floresta), sendo uma das suas principais fontes de renda.

Treinel Sâmia

Treinela Sâmia (foto: acervo Gcang-PA).

Treinel Sâmia em vivência na Comunidade Quilombola Bacabal (2019) (foto: acervo GCANG-PA).

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Treinel Sâmia durante o 7º Encontro do GCANG-PA na roda de Capoeira das crianças (2023) (foto: Taymerê e acervo GCANG-PA).

Mulher amazônida, mãe, treinel de capoeira angola, bióloga, produtora cultural, criadora da Osga Criativa (https://osgacriativa.wixsite.com/2020) e desenvolve projetos voltados para o meio ambiente e cultura. Em 2011, inicia seus estudos e práticas na Capoeira Angola com o Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG), núcleo de Alter do Chão (GCANG-PA), sob orientação do Contramestre Pará. Desde 2014, participa da elaboração de projetos culturais e da produção dos Encontros do GCANG-PA. Em 2015, iniciou suas vivências de Capoeira Angola nas Comunidades Quilombolas do Rio Trombetas (Oriximiná-PA). Em 2019, durante o 5º Encontro do Grupo recebeu o título de Treinel de Mestre Angolinha. No projeto é produtora cultural, autora da publicação, diagramadora, designer, webdesigner e oficineira. No espaço cultural do GCANG-PA dá aulas de Capoeira Angola para crianças e jovens.

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